sábado, 16 de abril de 2016

Superman O Rei do mundo



Ola nerds amigos e compatriotas. Mais um domingão do markão esta no ar e na hora de seu café da manhã ou de curar a ressaca do sábado a noite. Continua a nossa empreitada, na busca de fugir da mesmice do blogs nerd que só fazem resenha de HQs, filmes e musicas que já foram resenhadas milhares de vezes, por milhares de blogs, vlogs e podcasts.
Hoje gostaria de aproveitar o rastro do lançamento de batman vs superman, para dar uma sugestão de HQ que se bem adaptada, daria um grande filme, ou não. Afinal sonhar não custa nada. E sem mais delongas(adoro escrever delongas) com vocês................

Superman O Rei do mundo

 Não entro em uma sala de cinema, desde o lançamento de o retorno do rei, que para os não iniciados no mundo nerd, trata-se da ultima parte da trilogia o senhor dos anéis.

Experiência que muito me frustrou, devido a recente morte dos bons modos e da educação no Brasil, tornou-se inviável assistir a um filme no cinema sem que a cada cinco minutos alguém atenda o celular, ou levante para buscar mais (vou cobrar pelo jabá) coca cola.

Por essa razão, ainda não assisti a batman vs superman. Então não tenho como dar opinião, mas não pude ficar alheio as polemicas que cercaram o lançamento da película, mais precisamente a respeito da qualidade do roteiro.



 Então isso me levou a escrever este post, com objetivo de abordar uma HQ que envolve tanto superman, quanto batman e todos os heróis da DC em um embate memorável. Sem duvida daria um roteiro bem melhor do que o que andei ouvindo falar de batman vs superman.

Duvida? Então vamos lá! Sinopse da bagaça:

Atormentado por “sonhos premonitórios” que mostram o fim do mundo em uma hecatombe nuclear, superman, começa uma cruzada para eliminar todas as armas nucleares da face da terra, para “salvar a humanidade dela mesma”.

Isolado em sua fortaleza da solidão (só podia estar isolado na acha?), Kal-el se autoproclama o rei do mundo, hackea todos os satélites para monitorar a terra 24 horas, cria um exercito de robôs e num ato extremo, destrói todo o arsenal nuclear do planeta jogando-o no sol.


 
  

VIVA! PAZ NA TERRA! SUPEMAN AMADO POR TODO O PLANETA!


Nada disso meu bom. Acusado de tirania, superman se vê obrigado a enfrentar as maiores potencias da terra e (você estava se perguntando cadê o batman né?) a liga da justiça, comandada pelo homem morcego.

Durante os acontecimentos, superman descobre que na verdade estava sendo manipulado pelo vilão Domino,s que implantou em “os sonhos premonitórios” alem de forçá-lo a tomara estranhas decisões como interferir na política terrestre, coisas que havia jurado jamais fazer.


 
  
Paremos a sinopse por aqui. Se você não leu, leia. Procure vasculhe escave os sebos atrás de o rei do mundo sem duvida é uma das grandes HQs de todos os tempos. Só não sei dizer se foi republicada no brasil, mas deveria (?!viu panini!?) e como duvido que alguém da DC ou da Warner leia o geléia gerais, dificilmente veremos o rei do mundo na telonas.


 

De toda forma estórias como esta, servem para mostrar que em seus 76 anos de existência, tanto superman como batman, possuem uma cronologia, recheada de grandes estórias e de estórias meia boca também é claro nada é perfeito.

Mas, são os momentos eternizados nos quadrinhos que devem ser levados em conta. Afinal é dos gibis que estes personagens vieram e é lá onde eles “existem de verdade”.

E não vai ser a falta de visão dos que produzem a tal sétima arte, que abalara a reputação de dois ícones da cultura popular, que como disse uma vez o mestre Frank Miller, vão durar para sempre.

O que pode ser muito bom. Afinal mais vale uma HQ brilhante na estante, do que um filme medíocre no cinema. Pra terminar, fichinha técnica de O Rei Do Mundo.




 Titulo: superman o rei do mundo
Lançamento nos estados unidos: 1999
Editora: DC comics

Lançamento no brasil: 03 de março de 2000
Editora: abril jovem

Roteiro: norm breyfogle, joe rubstein,stuart immonen, mark millar

Desenhos: mark millar,doug braithwaitsean philips





Revistas:
superman 41,
superman o homem de aço 13,
superman 42,
superman o homem de aço 14,
superman 43,
superman o homem de aço 15,
superman 44,
superman o homem de aço 16,
superman 45, 
superman o homem de aço 17.

Pois é missão cumprida, mais um gibi não muito badalado foi  destrinchado e domingo que vem agente volta com mais nerdices edificantes.

Namastê!



sábado, 9 de abril de 2016

O falsificador.

por: markos paullo


Joshua é um adolescente, morador de rua, que tem um grande talento para a pintura, mas devido a seu temperamento explosivo, vive se metendo em problemas com a lei. 

Após invadir uma mansão, Joshua é preso por invasão e acaba sob custodia de uma assistente social, que começa a investigar o paradeiro da mãe de Joshua e a procurar uma forma de tirá-lo das ruas.

Enquanto isso Everly Campbel o dono da mansão que joshua invadiu e que na verdade é um vendedor de falsificações de quadros raros, descobre que uma de suas “obras” que estava incompleta havia sido misteriosamente terminada. Conclui também que só poderia ter sido trabalho de joshua.

Como a pessoa que antes fazia as falsificações, havia deixado de trabalhar com Everly Campbel, Ele decide retirar joshua da cadeia e treina-lo para ser seu novo falsificador, sob o pretexto de ajuda-lo a  melhorar de vida tornando-se seu tutor. Começa ai uma estória que mostra muito, da face oculta do glamouroso mundo dos colecionadores de arte.

Mas, não vou contar o filme todo só vou publicar a ficha técnica no fim do post como sempre faço. O que eu que eu quero mesmo é externar uma conclusão a qual cheguei depois de assistir a o falsificador.

Recentemente, lendo jornal me deparei com uma matéria sobre o lançamento de um livro, que abordava um tema nada usual em mesas de bar seja no brasil, ou no resto do planeta água, oops! terra. Ou seja, o roubo de obras de arte e o tipo de coisa que o dinheiro conseguido com estes roubos financia.

Pouca gente (sabe incluindo as autoridades de países subdesenvolvidos como o Brasil), mas o roubo de peças de arte é um dos três meios que grupos terroristas e cartéis de droga, usam para levantarem fundos e assim manter suas operações.

Como assim?

É simples, quando você rouba dinheiro, ou joias cama muito a atenção de órgãos de segurança como a policia, mas se você rouba um quadro por exemplo é tratado como roubo de menor importância. Afinal de contas, “esse negocio de arte é coisa de gente rica que não tem com o que gastar seu dinheiro e em vez de ajudar os que precisam, preferem comprar quadros, vasos, estátuas estas frescuras de gente rica”.

Perceba que as aspas, foram para mostrar minha discordância com tal preconceito. Continuemos.

O fato é que sabendo disso, muitos bilionários, sheiks árabes e políticos mundo afora, buscam sempre ampliar suas “coleções” com itens raros e que muitas vezes são dados como desaparecidos ou mesmo destruídos.

Daí surgem mercenários que por quantias interessantes, se passam por caçadores de relíquias, descobrindo o paradeiro de obras que tanto comichão provoca nos nobres “colecionadores” mercenários estes, que na maioria dos casos, são membros de grupos terroristas cartéis de drogas como bem disse anteriormente.

E isso não é delírio, Interpol, cia, fbi; todas essas agencias possuem toneladas de provas coletadas em décadas de investigações feitas ao redor do globo. Mas, você deve estar se perguntando, onde entra o falsificador nessa conta? Eu chego lá. É um processo de interligação. Acompanhe meu raciocínio.

Um cara rico compra um quadro muito raro, nas mãos de um vendedor de arte, que milagrosamente, consegue encontrar peças de arte que muitos dão como impossível de se encontrar, pela mixaria de cinco milhões de dólares.

Ai, sua casinha é invadida. E a única coisa que é roubada é seu raríssimo Picasso de cinco milhões, que teoricamente ninguém saberia de sua existência, já que o cara rico pediu sigilo ao vendedor de arte.

Logo na sequência, o mesmo grupo que invadiu a casa do cara rico, vende o Picasso para um cara mais rico ainda, que paga sei lá, quinze milhões pelo quadro. O grupo de ladrões/cartel de medelim/alceada, pega os quinze milhõezinhos e gasta tudo em fuzis, pistolas e metralhadoras.

Pra terminar, outro grupo invade a casa do cara mais rico ainda, rouba o Picasso e depois o revende para outro cara muito mais rico ainda e assim o ciclo nunca para. No fim das contas, chegamos à conclusão, que tanto faz se é em nome de Alá, do dinheiro fácil ou do tal gosto refinado. No final das contas o ser humano não vale é nada.

Só que alguém sai dessa sempre no lucro. É claro que falo do falsificador. Afinal quantas dessas obras “raríssimas” serão verdadeiras e quantas, serão replicas tão perfeitas e  capazes de enganar até estudiosos e especialistas renomados, que acabam sempre atestando a autenticidade das peças (ou sera que os especialistas também fazem parte do jogo?) tornando esse crime num crime perfeito.

De toda forma, acaba sendo bom quando algo tão trivial quanto um filme, consegue provocar reflexões com este pequeno momento dedutivo/investigativo/shelock que eu tive durante a uma hora e trinta minutos de o falsificador. Só espero que se você estiver lendo este post e for um amante e colecionador de arte. Bom agora que você já pagou, por esse raríssimo Frida calo na sua parede e não é simpatizante de nenhuma causa homicida e nem do crime organizado. Que tal reforçar sua segurança?

Lembre-se! Para a policia seu quadro é só um quadro, mas para outras pessoas, seu quadro é a mina de ouro, que vai financiar desde o trafico de armas e cocaina, até aquele carro bomba que vai explodir na porta de alguma escola no sei-lá-oque-quistão. Na verdade comprar dvd pirata parece ser bem mais honesto e seguro agora né?

pra terminar a nossa idefectivel ficha tecnica: 


Titulo : o falsificador
Data de lançamento: 3 de julho de 2012
Dirigido Por: Lawrence Roeck
Elenco:Alfred Molina, Lauren Bacall, Josh Hutcherson, Heyden Panettiere
Link do youtube:









Domingo que vem agente volta com mais nerdices edificantes para vocês!

Namastê




 

domingo, 3 de abril de 2016

LEGIÃO URBANA CINCO “o maior segredo é não haver mistério algum”



Ola nerds amigos e compatriotas! Estamos de volta, uma semana depois da páscoa, da estréia de batman vs superman (que será tema de nosso primeiro podcast) e ainda na D-tox dos chocolates., mas, nossa cruzada nerdistica continua firme e forte. Como disse no ultimo post, criei este blog para falar de nerdices, mas principalmente de HQs. Mas, nem só de quadrinhos vive um nerd e musica é alimento da alma. Então hoje quero falar de um álbum que faz parte da minha vida de forma impar, tanto como fã e ouvinte como na minha formação musical. Aberturinha de praxe e então vamos nós: com vocês............

Legião Urbana Cinco 
“o maior segredo é não haver mistério algum”
renato russo


Acho que era dezembro de 1990, mas como sempre posso estar errado. O que importa é que eu andava numa deprê daquelas, coisa de adolescente apaixonado. Tinha passado uma semana meio complicada e numa noite de sábado comendo hambúrguer com meu amigo Vinicius pia (o sobrenome dele era piatan), ouvi no radio do bar os seguintes versos:


“sempre precisei de um pouco de atenção, acho que não sei quem sou só sei do que não gosto”!

___ Isso e legião?Isso e legião? Isso e legião? Gritava eu em êxtase, como se tivesse achado uma nota de cem, apesar de cem cruzados (o dinheiro da época) mal dava pra comprar um gibi e eu tenho alguns pra provar isso.                                         

O cara que fritava nossos hambúrgueres, não entendeu nada.                                                

No mínimo deve ter pensado: “eu hein e claro que e legião, a voz e do Renato russo seus boiólas”, mas não disse nada pra não ser grosso com os fregueses.

O que o chapista não sabia, era que para nós (e pra um monte de gente), legião urbana fazia (e ainda faz) parte integral do dia-dia. Cada disco, letra e ate uma entrevista; já era motivo pra provocar frenesi e dar a sensação alivio para os ouvidos.                

Então, quando você esta vivendo um momento difícil na vida (há! A adolescência!) e ouve o novo single de sua banda preferida, às coisas finalmente começam a clarear.                                             Oba! A legião esta de volta e agora vou ter algo pra aliviar meu sofrimento.                              

Era assim que pensávamos na época, mas você deve estar querendo saber, onde eu quero chegar?                                          

Eu quero mostrar, a importância de boa musica na vida de uma pessoa.                                         Os tais versos de que falei no inicio, são do teatro dos vampiros e faz parte do quinto disco de Renato russo e cia.

Em tempos sem downloads (é amigos, internete nem sempre existiu), tínhamos de esperar uma musica tocar no radio, grava-la numa fita cassete (da um google) e esperar o disco chegar às lojas pra poder comprar (camelô naquela época só vendia pipoca, balas e pilhas), mas a espera valia a pena.                                 

O álbum V (cinco em numeral romano mesmo) foi um desses casos de espera recompensada. Quando eu adquiri meu exemplar, tive uma sensação de estar degustando um bom vinho. Como sempre fugir dos padrões, foi à tônica do trabalho de  Renato Russo e seus asseclas.                

De cara, o disco abre com uma canção em português arcaico (muito parecido com espanhol) e um arranjo cheio de solos de violão flamenco, com uma toada épica.O nome da musica? “love song”.                                     


Na seqüência vem “metal contra as nuvens”, uma musica de onze minutos, com uma narrativa medieval, mas tratando de temas importantes em qualquer época; seguida por um instrumental de seis “a montanha mágica” (nome de um livro genial) e um blues que só poderia ter sido tocado por brancos.

É claro que V ficou no prato do meu toca discos por semanas, foram tantas audições, que sem duvida é um dos álbuns essenciais e nunca pegou uma grama de poeira na minha estante.
Não vou nem falar do resto do CD pra não ficar alongando o texto (odeio tese de mestrado), mas só posso dizer que este disco, mudou minha forma de pensar a musica e do fazer musica. Foi quando percebi que rock não é gênero, mas sim uma forma de expressão.

Canções longas e letras quilométricas, já eram criticadas na época com argumentos de que o publico não tinha paciência para musicas com mais de três minutos, mas das dez musicas mais ouvidas naquele ano, quatro foram do disco V e todas tinham mais de quatro minutos.

Você já ouviu coisa parecida por esses dias? Pos é o tempo passa, mas as mentiras continuam as mesmas.

Renato Russo brilhou com um disco progressivo, em meio ao reinado de guitarras distorcidas de Guns in Roses e Nirvanas, sem gritos e sem afetação.

Enquanto o excesso de cores, ruídos e trejeitos era regra na musica dos anos 1990 uma capa belíssima apesar de simples, fazem deste CD, um dos mais importantes para uma década que precisava de um trabalho marcante como este, já que passávamos pela primeira onda de “sertanejos”, axés e do “funk carioca”.

Não, não estou falando de hoje por incrível pareça, mas o bom e velho Rock in Roll sempre vem nos salvar.        


Em resumo, ouvindo este disco da pra ver  que a musica brasileira (apesar do momento atual) sempre foi capaz de produzir grandes artistas, em pequeno numero é verdade, mas mesmo assim essa minoria da qual a legião urbana faz parte, acaba sendo a que serve de inspiração para ouvidos cansados, que quando vão à caça de novidades, acabam esbarrando com elas nas coisas do passado.

Se você por acaso estiver lendo este texto e tem menos de 30 anos, mas já ouviu falar de legião urbana; não fique intimidado de sair um pouco da mesmice musical que assola o Brasil e pedir para ouvir aqueles cds que o tio Luis ouve.

Você vai perceber que apesar dos Luans Santanas da vida, romantismo poder ser feito sem rimar amor com dor, ou com um manual de frases feitas do lado, e que é possível ser romântico sem ser piegas.

Tudo isso com bons arranjos, letras criativas, guitarras distorcidas, bandolins e muita poesia. Você vai descobrir também que Renato Russo estava certo a respeito da vida: “o maior segredo, é não haver mistério algum”!          

Pra encerrar fichinha técnica:


Artista: legião urbana
Nome do álbum: V
Ano de lançamento: 1991
Gravadora: EMI odeon
Produção: mairton bahia

Legião urbana:
Renato Russo: violão, voz, teclados e letras
Dado Villa Lobos: guitarras e violões
Marcelo Bonfá: bateria

Faixas:
  1. Love Song
  2. Metal Contra as nuvens
  3. A ordem dos Templários
  4.  A montanha mágic
  5.  O teatro dos vampiros
  6.  Sereníssima
  7.  Vento no litoral
  8.  O mundo anda tão complicado
  9.  Lagê D´or
  10.  Come shere my life


PARA REFLEXIONAR



“A IGUINORANCIA É VIZINHA DA MALDADE”
Provérbio arabe

















Você já sabe né? Domingo que vem agente volta, com mais nerdices edificantes pra vocês.

Namastê!